O placar do governo Lula na aprovacão da reforma tributária
O projeto costurado pelo Palácio do Planalto recebeu quatro votos a mais do que os 49 mínimos necessários para aprovação...
O plenário do Senado aprovou, por 53 votos a 24, em primeiro turno, o texto da reforma tributária nesta quarta-feira, 8. O projeto costurado pelo Palácio do Planalto recebeu quatro votos a mais do que os 49 mínimos necessários para aprovação.
Após a aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na terça, 7, por um placar de 20 votos a 6, aliados de Lula estimavam receber ate 60 votos em plenário. Dois senadores que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cid Gomes (PDT-CE) e Irajá (PSD-TO), não participaram da votação.
Além disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com a bancada do PL e cobrou que o partido fechasse questão contra a proposta. O partido, que conta com 12 senadores, registou apenas um voto pela pela aprovação da matéria, por parte do senador Eduardo Gomes (TO).
A votação desta quarta vinha sendo costurada há semanas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, junto ao relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Ainda na segunda-feira, 5, o presidente Lula fez uma reunião no Palácio do Planalto para fazer um apelo pela aprovação aos líderes partidários.
Como noticiamos, Haddad escalou o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, o economista Bernard Appy para acompanhar a votação diretamente do plenário.
A articulação do governo ocorre semanas depois de o Senado impor uma derrota ao Palácio do Planalto. Na ocasião, os senadores rejeitaram o nome de Igor Roberto Albuquerque Roque para exercer o cargo de Defensor Público-Geral Federal da Defensoria Pública da União (DPU).
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