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O motivo do sumiço do ministro Picciani

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2 minutos de leitura 16.11.2017 20:06 comentários
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O motivo do sumiço do ministro Picciani

Como já registramos antes, Renato Pereira delatou Leonardo Picciani, atual ministro dos Esportes, que cancelou suas agendas públicas após as prisões do pai e do irmão. O marqueteiro da Prole contou em sua delação que Leonardo cobrou propina para entregar a conta de publicidade do Ministério dos Esportes, no ano passado, e também no Ministério da Saúde, na gestão de Marcelo Castro - indicado por ele ao cargo...

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2 minutos de leitura 16.11.2017 20:06 comentários 0

Como já registramos antes, Renato Pereira delatou Leonardo Picciani, atual ministro dos Esportes, que cancelou suas agendas públicas após as prisões do pai e do irmão.

O marqueteiro da Prole contou em sua delação que Leonardo cobrou propina para entregar a conta de publicidade do Ministério dos Esportes, no ano passado, e também no Ministério da Saúde, na gestão de Marcelo Castro – indicado por ele ao cargo.

No caso do Esporte, Pereira disse que se reuniu com Picciani em seu gabinete em Brasília e acertaram que a Prole seria a vencedora do contrato de R$ 55 milhões – a agência venceu, mas desistiu e foi substituída pela agência Calia, do irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Temer.

O marqueteiro contou que, normalmente,  falava com o ministro por meio do aplicativo Wickr, que destrói mensagens após envio.

Sobre a conta da Saúde, ele disse:

“A princípio, sinalizei a Leonardo Picciani via Wickr que não tínhamos interesse. Posteriormente, no entanto, em conversa com meus sócios, ponderamos que o Ministério da Saúde seria importante, principalmente pela incerteza das eleições municipais no Rio de Janeiro.

“Assim, entrei em contato com Paulo de Tarso, dono da Agência Nacional, e Fernando Barros, da Propeg, para demonstrar interesse na continuidade das tratativas e, ao mesmo tempo, demonstrar insatisfação com o pagamento de 4,5% do valor da contratação para Picciani, visto que esses valores praticamente anulavam a margem de lucro da agência.”

Barros, segundo Pereira, explicou que a Propeg pagou 4,5% para garantir um lote de trabalhos. Segundo ele, nos contratos federais há distribuição desigual da verba de publicidade, de acordo com o direcionamento político. “Havia um leilão de propina do qual participavam as agências vencedoras da licitação, a fim de que os jobs fossem efetivamente encomendados.”

“Ato continuo, através do Wickr, marquei um encontro com Leonardo Picciani em seu apartamento, na Península, Barra da Tijuca. Acordamos o pagamento de 3% sobre o valor da contratação. Com o impeachment e as consequentes alterações no Ministério da Saúde, isso acabou não se concretizando.”

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