O ministro da Maria Fumaça do Trabalho
O ministro do Trabalho, um certo Caio Vieira de Mello (esse é o nome dele), deu entrevista a O Globo para chiar contra e extinção da pasta. Leia como ele respondeu a uma pergunta do jornal...
O ministro do Trabalho, um certo Caio Vieira de Mello (esse é o nome dele), deu entrevista a O Globo para chiar contra e extinção da pasta.
Leia como ele respondeu a uma pergunta do jornal:
“Onde estaria a inconstitucionalidade da extinção do ministério?
Se ele não seguir a regra do artigo 10 e a regra do artigo 88 da Constituição, vai haver. Lá determina uma forma de mudar, de extinguir, de criar ministério. Eu acredito muito que até o fim deste mandato nós ainda vamos ter a possibilidade de conversar com alguém indicado pelo presidente Bolsonaro para expor a ele essa situação. O FGTS e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), embora tenham um patrimônio de quase 1 trilhão de reais… é ilusão. Não se pode mexer nisso. O patrimônio dos trabalhadores é intocável. Não há disponibilidade nenhuma, embora seja atraente. É uma coisa extremamente técnica, que tem de ser extremamente vigiada, que não pode jogar nem pra lá nem pra cá. A fiscalização do recolhimento do Fundo de Garantia é da auditoria-fiscal. Aí separa as coisas? Um vai pra Fazenda e outro para o Ministério da Justiça? E os mecanismos de encontro dessas informações?”
O “patrimônio dos trabalhadores é intocável” porcaria nenhuma: vem sendo sistematicamente tungado pelos sindicalistas de resultados mancomunados com os diversos governos. E, quando não é tungado explicitamente, rende menos do que a poupança. Na verdade, é um confisco governamental travestido de benefício.
Vieira de Mello (esse é o nome dele) será, esperemos, o último ministro de uma pasta que até teve utilidade quando da sua criação, 88 anos atrás, mas que há muito tempo se tornou uma Maria Fumaça que polui o ambiente.
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