O legado da Lava Jato no TCE do Rio
Depois que a Lava Jato prendeu cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, as análises da Corte ficaram mais rígidas, registra O Globo. Além da rejeição das contas do estado de 2016...
Depois que a Lava Jato prendeu cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, as análises da Corte ficaram mais rígidas, registra O Globo.
Além da rejeição das contas do estado de 2016, R$ 4 bilhões deixaram de ser gastos em 66 editais de licitação cancelados após o TCE-RJ flagrar algum tipo de irregularidade.
Isto significa um crescimento de 125% em relação ao ano anterior, na gestão dos conselheiros que foram presos, quando esse tipo de ação poupou R$ 1,8 bilhão.
“Há também as concorrências em que o TCE-RJ conseguiu redução de custos em municípios e no governo do estado. Os valores poupados em gastos suspeitos cresceram 90,7%: de R$ 65,7 milhões, em 2016, para R$ 125,3 milhões.
Oficialmente, o TCE-RJ atribui o ganho de eficiência à mudança de metodologia e ao uso de ferramentas de big data na identificação de irregularidades. Servidores, no entanto, adicionam à equação o fim das amarras políticas sobre o corpo técnico.”
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