O javanês de Toffoli
Mario Sabino, na Crusoé: "Quem melhor resumiu o voto de Toffoli foi Luís Roberto Barroso, um dos poucos ministros do tribunal a usar sempre de uma linguagem compreensível nos seus votos...
Mario Sabino, na Crusoé:
“Quem melhor resumiu o voto de Toffoli foi Luís Roberto Barroso, um dos poucos ministros do tribunal a usar sempre de uma linguagem compreensível nos seus votos, assim como fazem os juízes americanos:
‘Tem que chamar um professor de javanês.’
Vou chamar o professor de javanês sugerido pelo ministro Barroso, homem culto de quem gostaria de conhecer a biblioteca. O mestre em questão é personagem do conto O Homem que Sabia Javanês, de Lima Barreto, publicado em 1911. Brasileiro pleonasticamente virador, o sujeito leu no jornal o anúncio de um barão que procurava alguém que lhe ensinasse javanês. E resolveu se apresentar para cumprir a tarefa sem saber uma palavra do ‘patuá malaio’. Ou melhor, com algumas palavras aprendidas de véspera.”
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