O jantar que selou uma união ainda improvável nas ruas
O Antagonista confirmou que, na última terça-feira (14), cerca de 15 senadores se reuniram na casa de Weverton Rocha (PDT), em Brasília, para um jantar. O senador maranhense foi somente o anfitrião de uma ideia que nasceu na bancada do PT no pós-7 de Setembro...
O Antagonista confirmou que, na última terça-feira (14), cerca de 15 senadores se reuniram na casa de Weverton Rocha (PDT), em Brasília, para um jantar.
O senador maranhense foi somente o anfitrião de uma ideia que nasceu na bancada do PT no pós-7 de Setembro: a de formar uma espécie de “frente ampla” — termo que voltou com força à modinha nos bastidores do poder — com o objetivo, dizem eles, de “defender a democracia”.
A iniciativa acabou resultando em um movimento político que ainda é improvável nas ruas, como constatado nas manifestações de 12 de setembro. Sentaram à mesa, lado a lado, senadores de partidos como PSDB, MDB, PP, PT, Pros, Cidadania, DEM, PDT e PSD.
Este site conseguiu confirmar a presença, por exemplo, de Eduardo Braga (MDB), Simone Tebet (MDB), Eliziane Gama (Cidadania), Zenaide Maia (Pros), Rogério Carvalho (PT), Tasso Jereissati (PSDB), Jaques Wagner (PT), Renan Calheiros (MDB), Katia Abreu (PP), Otto Alencar (PSD), Humberto Costa (PT) e Jayme Campos (DEM).
Weverton conversou por telefone com O Antagonista e antecipou que o grupo se reunirá novamente no próximo dia 28.
“Estamos chamando de ‘bancada do bom senso’. Não é um projeto contra pessoas, mas a favor de uma agenda. O que pode unir Tasso Jereissati e Jaques Wagner? O que pode reunir Renan Calheiros e Simone Tebet? Uma agenda comum e que hoje une todo mundo: o bom senso no Brasil em torno da democracia. Parece ser simples, mas é algo necessário.”
O senador do PDT afirmou que a ideia é “chamar mais senadores” para o próximo jantar e “encostar no Rodrigo Pacheco”, presidente do Senado.
“Queremos que o Pacheco tenha tranquilidade e respaldo para fazer o que tem de ser feito. O Senado precisa ser ‘a Casa da coerência’. A gente não pode esperar que o presidente do Senado resolva tudo sozinho, porque o peso é muito grande”, acrescentou Weverton, elogiando a decisão de Pacheco, anunciada desta semana, de devolver a Jair Bolsonaro chamada MP das Redes Sociais. Pacheco chegou ao topo do Congresso com o apoio do Palácio do Planalto e hoje é encarado com presidenciável.
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