O influencer Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin anda moderno desde que se elegeu vice-presidente. Depois de postar um vídeo usando boné de aba reta para homenagear os 50 anos do hip hop, o ex-tucano, que acumula o...
Geraldo Alckmin (foto, ao centro) anda moderno desde que se elegeu vice-presidente. Depois de postar um vídeo usando boné de aba reta para homenagear os 50 anos do hip hop, o ex-tucano, que acumula o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, postou um meme em seu perfil no Instagram para divulgar o programa do governo Lula para a renovação de frotas de caminhões e ônibus.
“Não é cilada, Bino!”, anuncia o post, acompanhando por uma foto de Stênio Garcia e Antônio Fagundes no seriado Carga Pesada. “Veículos mais seguros e eficientes, que preservam empregos, reduzem emissões e protegem nossos motoristas e caminhoneiros”, descreve a mensagem, mais parecida com o tom marcado e calculado do vice de Lula.
“Hoje, em Sete Lagoas-MG, a transportadora Sada adquiriu 20 caminhões e a Viação Nossa Sra. da Piedade comprou 10 novos ônibus, ambos da Iveco, que fez um investimento de R$ 600 mi em sua fábrica”, finaliza o post.
Na ausência de Lula, que estava no Paraguai para a posse de Santiago Peña e não fez muita questão de aparecer, Alckmin foi o rosto do governo federal na crise provocada pelo apagão energético. Um rosto discreto, como de costume. Segundo a Folha de S.Paulo, o vice-presidente, que era o presidente em exercício na terça-feira, foi criticado internamente no governo por não cancelar suas agendas e assumir a questão com mais protagonismo. Ainda de acordo com a Folha, os defensores de Alckmin argumentam que foi melhor assim, para não arriscar piorar a questão.
Nas conversas sobre a reforma ministerial, o posto de Alckmin no Ministério do Desenvolvimento chegou a ser colocado em discussão. “Eu não tive com o presidente nenhuma conversa a esse respeito. (…) Mas vamos conversar. Cargo de ministro é de confiança do Presidente da República. A minha disposição é ajudar, é servir, ajudar o Brasil e colaborar com o governo do presidente Lula”, disse o vice-presidente no início do mês.
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