O fim de uma fábrica de chocolates alucinógenos
Duas mulheres foram presas em uma fábrica de chocolates alucinógenos em São Paulo; elas usavam "cogumelos mágicos" na receita dos doces
O Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (DEIC) prendeu duas mulheres na quarta-feira, 7, sob acusações de associação ao tráfico e tráfico de drogas.
As suspeitas estavam envolvidas na operação de uma fábrica clandestina de chocolates alucinógenos localizada na cidade de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo.
A confecção dos chocolates
As mulheres utilizavam “cogumelos mágicos”, conhecidos por seus efeitos psicoativos, na produção dos doces. A substância ativa presente nesses fungos, chamada psilocibina, é considerada uma substância psicotrópica proibida no Brasil.
De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a fábrica improvisada era responsável pela produção de trufas, bombons, barras de chocolate e biscoitos utilizando o referido fungo alucinógeno.
A denúncia sobre a existência dessa fábrica clandestina foi feita à 6ª Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT).
A venda dos chocolates mágicos
Segundo as informações disponíveis, os produtos eram comercializados através de catálogos online, contendo descrições detalhadas de cada item e até mesmo a indicação da presença dos alucinógenos. O cogumelo mais mencionado é o Camboja NS, também conhecido como Psilocybe cubensis. Os valores dos produtos variavam entre R$ 45 e R$ 310.
Produtos apreendidos
Após obterem uma amostra dos chocolates produzidos no local, as autoridades encaminharam o produto para perícia, que confirmou a presença da psilocibina.
Um mandado de busca e apreensão foi emitido para um centro comercial, onde funcionava a sede administrativa do negócio, além da fábrica de chocolates que estava situada em um imóvel de alto padrão.
Durante a prisão em flagrante, os policiais apreenderam os doces alucinógenos prontos para venda, bem como a matéria-prima utilizada na produção desses produtos ilegais.
As duas mulheres foram encaminhadas às autoridades competentes e agora enfrentarão as devidas consequências legais pelos crimes cometidos.
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