“O efeito será mais grave do que o suposto mal que se pretende corrigir”
O procurador José Augusto Vagos, da Lava Jato do Rio de Janeiro, defendeu a necessidade de atenuar os efeitos da manobra que, nesta quarta-feira, pode anular os processos de todos os criminosos delatados...
O procurador José Augusto Vagos, da Lava Jato do Rio de Janeiro, defendeu a necessidade de atenuar os efeitos da manobra que, nesta quarta-feira, pode anular os processos de todos os criminosos delatados.
Leia um trecho de seu texto em O Globo:
“Se novo rito deverá ser observado pela vontade do STF, que o seja daqui em diante. A nova dinâmica impõe modulação no mínimo para não retroagir a casos conduzidos de acordo com as regras vigentes e avalizadas pelo Judiciário. E é inimaginável que beneficie réus que não tiveram prejuízo ou que não a arguiram no momento oportuno. Sua aplicação indistinta abrirá as portas da impunidade, mãe da corrupção. E não só em processos da Lava Jato. Ou seja, o efeito da decisão será mais grave do que o suposto mal que se pretende corrigir.”
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