O diarista
Bruno Dantas quer que os procuradores da Lava Jato devolvam aos cofres públicos diárias que receberam no exercício de suas atividades quando integraram a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. Trata-se de puro revanchismo, claro, uma forma de impedir a candidatura de Deltan Dallagnol e outros ex-integrantes do grupo em 2022...
Bruno Dantas quer que os procuradores da Lava Jato devolvam aos cofres públicos diárias que receberam no exercício de suas atividades quando integraram a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. Trata-se de puro revanchismo, claro, uma forma de impedir a candidatura de Deltan Dallagnol e outros ex-integrantes do grupo em 2022.
Antes de criticar o pagamento de diárias e passagens pelo Ministério Público, o ministro do TCU poderia esclarecer os US$ 7,4 mil (R$ 40,7 mil) em diárias que recebeu por passar 10 dias nos EUA, em agosto.
No sistema, consta que Dantas viajou para participar de um workshop de três dias de duração, em Houston, mas desembarcou em solo americano três dias antes e voltou ao Brasil quatro dias depois, viajando também para Washington e Nova York. O gasto com passagens ultrapassou R$ 20 mil.
Em 2015, Dantas passou quase um mês em Nova York (EUA) como “pesquisador visitante”, embolsando cerca de R$ 65 mil em diárias. A viagem, como noticiou a imprensa na ocasião, foi em primeira classe, “por falta de disponibilidade em outras classes”.
Um ano depois, o nome do ministro voltou às manchetes por causa da reforma do apartamento funcional que resolveu ocupar. Na ocasião, a obra foi orçada em R$ 400 mil, sendo R$ 75 mil só em marcenaria e outros R$ 50 mil em pisos e revestimentos.
No mesmo ano, Dantas foi fazer outro curso nos Estados Unidos ao custo de US$ 33,168 mil, ou R$ 115,7 mil. Durou dois meses o “Visiting Research Scholar Programa – Cardozo Law – Yeshiva University”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)