O “conservadorismo” do dinheiro alheio
Em sua coluna na Crusoé, Felipe Moura Brasil fala sobre o evento alegadamente conservador CPAC Brasil, organizado por Eduardo Bolsonaro e realizado há duas semanas, em São Paulo...
Em sua coluna na Crusoé, Felipe Moura Brasil fala sobre o evento alegadamente conservador CPAC Brasil, organizado por Eduardo Bolsonaro e realizado há duas semanas, em São Paulo.
O próprio colunista foi sondado a participar do congresso, mas gentilmente declinou quando se deparou com “aquele quadro bolsonarista de ministros, políticos e militantes”.
Leia um trecho:
“Evento ‘conservador’ pago com dinheiro público é mais uma inovação da ala bolsonarista fisiológica que abriga militantes virtuais em gabinetes de assembleias legislativas e do terceiro andar do Palácio do Planalto, enquanto os ministros Paulo Guedes (com reformas como a da Previdência, agora aprovada), Sergio Moro (com a queda de 22% no número de mortes violentas), Tarcísio Freitas (com seu programa de concessões em prol da modernização da infraestrutura nacional) e Tereza Cristina (com a ampliação da pauta de exportações dos produtos agropecuários brasileiros) trabalham para tirar o país do poço onde o petismo o deixou.
Eduardo Bolsonaro, em sua tática de rebater qualquer notícia incômoda acusando eventual favorecimento da esquerda, ainda alegou que, se a verba não tivesse sido usada, ela iria ‘para o PT, o PCdoB, o PSOL’; mas, como garante a Lei 9.096/1995, os recursos não gastos retornam para aplicação em atividades do próprio partido. Usar o risco da volta do PT para encobrir ou justificar seus próprios equívocos e contradições entre discurso e prática é apenas uma nova forma de insultar a inteligência dos brasileiros – tanto mais para quem se opôs à investigação do advogado do PT na presidência do STF, Dias Toffoli, que comanda uma sequência de decisões das quais o padrinho Lula e seus comparsas são beneficiários, além de Flávio Bolsonaro, claro.”
Leia a íntegra da coluna na Crusoé:
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