O “Churchill Lounge Bar” e o nosso destino
A eleição para a presidência da Câmara e do Senado desperta tanta emoção em O Antagonista quanto a novela Império, a atividade cultural preferida da presidente Dilma, a ex-guerrilheira de esquerda. Eduardo Cunha vencerá Murilo, candidato de Maria Marta Rousseff e depois se vingará da falta de apoio dela pedindo o seu impeachment? Renan Calheiros ganhará de José Alfredo e evitará a queda da apoiadora Maria Marta Rousseff, que até poucas semanas atrás lhe suscistava rancor por causa da distribuição desigual de diamantes?Esse Cunha é um nativo perigosode uma das nossas colônias?
A eleição para a presidência da Câmara e do Senado desperta tanta emoção em O Antagonista quanto a novela Império, a atividade cultural preferida da presidente Dilma, a ex-guerrilheira de esquerda. Eduardo Cunha vencerá Murilo, candidato de Maria Marta Rousseff e depois se vingará da falta de apoio dela pedindo o seu impeachment? Renan Calheiros ganhará de José Alfredo e evitará a queda da apoiadora Maria Marta Rousseff, que até poucas semanas atrás lhe suscistava rancor por causa da distribuição desigual de diamantes?
Em meio ao enredo chinfrim, o que nos despertou da sonolência, por um breve momento, foi saber o nome do lugar onde Eduardo Cunha montou um bufê, para cabalar votos entre os parlamentares novatos. É o “Churchill Lounge Bar” — homenagem brasiliense a Winston Churchill, aquele do Império em que Aguinaldo Silva não teria visto de trabalho.
“Uma forma bem brasileira de lembrar o cinquentenário da morte do maior estadista do século XX”, comentou um antagonista. “Nunca tantos roubaram tanto e deixaram tão pouco”, respondeu o outro. E voltamos ao nosso estado de torpor.
Esse Cunha é um nativo perigoso
de uma das nossas colônias?
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