O choro de perdedor de Jair Bolsonaro
Nos últimos dias, Jair Bolsonaro (foto) voltou a questionar a lisura do sistema eleitoral brasileiro. Ao reeditar a ofensiva contra as urnas eletrônicas, Bolsonaro constrange o Exército e antecipa a desculpa para a provável derrota ou mesmo para abandonar a corrida eleitoral, diz a Crusoé...
Nos últimos dias, Jair Bolsonaro (foto) voltou a questionar a lisura do sistema eleitoral brasileiro. Ao reeditar a ofensiva contra as urnas eletrônicas, Bolsonaro constrange o Exército e antecipa a desculpa para a provável derrota ou mesmo para abandonar a corrida eleitoral, diz a Crusoé.
“A tática é manjada. A novidade é que, desta vez, o presidente tentou arrastar os militares para o epicentro de sua conspirata eleitoral. Na própria transmissão do dia 10, valeu-se do trabalho realizado pelo integrante do Exército que integra a Comissão de Transparência das Eleições, criada pelo Tribunal Superior Eleitoral, numa tentativa canhestra de corroborar suas teses que, aos olhos dos técnicos da corte, jamais pararam de pé.”
“O comportamento do presidente, que há muito já ultrapassou todos os limites da responsabilidade, causou uma saia-justa para Fernando Azevedo e Silva. Ministro da Defesa até março de 2021, o general assumiria a direção-geral do TSE na gestão do ministro Edson Fachin, que toma posse no próximo dia 22. Na quarta-feira, 16, no entanto, a corte anunciou que Azevedo e Silva havia desistido da empreitada por ‘motivos de saúde’. De fato, o general sofre de problemas cardíacos. Sua família tem histórico de doenças no coração: a mãe morreu jovem, depois de um infarto fulminante. A cobrança em casa para abrir mão do posto foi intensificada depois que começou a ficar claro que Azevedo e Silva transitaria num terreno minado.”
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