“O campo minado de Moro”
A Crusoé trata dos erros e das adversidades enfrentadas pela candidatura de Sergio Moro. E do que precisaria ser feito para corrigir os rumos da campanha. "Do ponto de vista político, a frustração nas negociações de Moro com a União Brasil, que tinha o potencial de fazer a candidatura deslanchar, representou uma ducha de água fria na campanha...
A Crusoé trata dos erros e das adversidades enfrentadas pela candidatura de Sergio Moro. E do que precisaria ser feito para corrigir os rumos da campanha.
“Do ponto de vista político, a frustração nas negociações de Moro com a União Brasil, que tinha o potencial de fazer a candidatura deslanchar, representou uma ducha de água fria na campanha, principalmente porque a filiação do ex-juiz à legenda que será fruto da união entre o DEM e o PSL esteve próxima de acontecer. Embora ainda seja possível, hoje ela é bastante improvável.
Internamente, o fracasso nas tratativas é debitado na conta de Renata Abreu. Principal braço político da candidatura de Sergio Moro e pessoa de sua total confiança, é a primeira vez que Renata encara uma campanha à presidência pela frente. No entorno de Moro, há quem diga que ela cometeu um ‘erro tático’ ao costurar com Luciano Bivar, do PSL e futuro presidente da União Brasil, uma chapa em que ela mesma ficaria com a vaga de vice do ex-juiz, sem combinar com ACM Neto, o todo-poderoso do DEM. A articulação repercutiu muito mal no Democratas. ‘Ficou a sensação de que o Podemos topava a aliança desde que tomasse conta da chapa. Afinal, Moro/Renata significaria na prática a chapa do Podemos no União Brasil’, diz um parlamentar do DEM ligado a ACM Neto, que se transformou num dos opositores da ida de Sergio Moro para o futuro partido. As parcas chances de aliança da União Brasil com o pré-candidato do Podemos ao Planalto dependem dos resultados das pesquisas em meados de abril. Embora siga resistindo à filiação do ex-juiz, ACM Neto diz que aceitaria integrar a coalizão desde que o palanque na Bahia fique em aberto”.
Como diz a reportagem, “ainda há tempo para um freio de arrumação capaz de corrigir os rumos (…). Mas não há mais margem para erro”.
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