“O Banco do Brasil servia como garçom entre doleiros”
No mesmo dia em que uma empresa de fachada depositava dinheiro em espécie em agências do Banco do Brasil, outras empresas também de fachada recebiam esses valores...
No mesmo dia em que uma empresa de fachada depositava dinheiro em espécie em agências do Banco do Brasil, outras empresas também de fachada recebiam esses valores.
Segundo informou o procurador Roberson Pozzobon na coletiva da Operação Alerta Mínimo, o então gerente geral da agência de Campos Elíseos (SP), José Aparecida Eiras, dava a seguinte ordem aos funcionários:
“Recebam esses valores, não deslacrem esses envelopes, não confiram se o valor que consta na face do envelope condiz que o valor que está dentro do envelope, não vejam se as notas são verdadeiras ou falsas: simplesmente repassem esses valores para quem for determinado.”
O então gerente tinha cheques em branco de uma das empresas de fachada e os utilizava conforme a necessidade das operações de lavagem de dinheiro.
Um dos funcionários que colaboraram com as investigações resumiu assim o esquema:
“O Branco do Brasil servia como garçom entre doleiros.”
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