O aviso de Paes sobre o caixa dois da Odebrecht
A metodologia do caixa dois na campanha estadual do Rio de Janeiro se repetiu nas duas últimas disputas eleitorais pela prefeitura da capital, segundo delação do marqueteiro Renato Pereira, da Prole, revelada pelo Globo. "Ele afirma que foi avisado pelo então prefeito Eduardo Paes...
A metodologia do caixa dois na campanha estadual do Rio de Janeiro se repetiu nas duas últimas disputas eleitorais pela prefeitura da capital, segundo delação do marqueteiro Renato Pereira, da Prole, revelada pelo Globo.
“Ele afirma que foi avisado pelo então prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição, que seria procurado por Leandro Azevedo, então executivo da Odebrecht, para que recebesse, em 2012, R$ 1,2 milhão.
O financiamento da pré-campanha ocorreu em três parcelas e foi acertado em troca de mensagens via celular BlackBerry. O delator cita entregas nos endereços da Prole e da produtora Nimbus Comunicação, na época pertencente a Pereira.
Em reunião com a presença de Paes e do então coordenador de campanha, Pedro Paulo, foi definido o custo real dos serviços de marketing: R$ 20 milhões. Oficialmente, Paes declarou ter pago R$ 8,6 milhões pelos serviços. Segundo o marqueteiro, os pagamentos em dinheiro eram feitos diretamente a ele por Guilherme Schleder, então integrante da Casa Civil da prefeitura.”
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