O aplicativo preferido pelos investigados
O Globo destaca que o Wickr é o aplicativo preferido pelos investigados da Lava Jato, seja em Curitiba ou no Rio, para se comunicar sem deixar rastros. No último dia 8, o procurador Eduardo El Hage perguntou ao operador Carlos Miranda: "No Wickr, que muitos da organização criminosa usavam, qual era o...
O Globo destaca que o Wickr é o aplicativo preferido dos investigados da Lava Jato, seja em Curitiba ou no Rio, para se comunicar sem deixar rastros.
No último dia 8, o procurador Eduardo El Hage perguntou ao operador Carlos Miranda:
“No Wickr, que muitos da organização criminosa usavam, qual era o apelido de Cabral?”
“Cabra macho”, disse Miranda.
No aplicativo, não são necessários um email ou qualquer outro dado para se identificar, basta criar uma senha e um nome de usuário. Miranda era o “Lagoa68” e Miguel Skin, empresário acusado de pagar propina ao ex-governador e ao ex-secretário Sérgio Côrtes, era o “Rei da montanha”.
“Esses apelidos são criptografados e não são conhecidos nem pelo próprio Wickr. Não fornecer qualquer dado ao aplicativo já cria a primeira barreira de segurança de que os investigados precisam.
Criado em 2012, o Wickr também não denuncia para os contatos quem tem o aplicativo. Nesse aspecto, é diferente do WhatsApp, em que, quando você entra, vê quem da sua lista de contatos tem o aplicativo.
Fora isso, as mensagens enviadas e lidas se autodestroem. E é essa a função mais ressaltada pelo Ministério Público Federal (MPF) para que os investigados mais usem o aplicativo. O usuário seleciona em quanto tempo quer que a mensagem seja eliminada — de alguns segundos a até seis dias.”
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