Nunes dispara contra Enel: ‘Vamos tirar da nossa cidade’
Prefeito sobe o tom contra a empresa, após sexto dia consecutivo de apagão
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), fez coro às recentes falas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e disparou contra a Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica cidade.
Na iminência de mais um temporal previsto para o período entre sexta-feira, 18, a domingo, 20, Nunes defendeu a saída da empresa da cidade.
“Já realizamos muitas podas pela cidade, mas infelizmente mais de 6000 árvores são de responsabilidade da ENEL! Estamos fazendo nossa parte! Mas e eles? NADA! Chega! Vamos tirar essa empresa de nossa cidade. #ForaEnel”, publicou o prefeito.
6º dia seguido sem restabelecimento total
Dos 3,1 milhões de imóveis afetados pelo temporal desde o início da crise com a Enel, 36 mil ainda estão sem luz.
O presidente da empresa, Guilherme Lencastre, afirmou que o número é “considerado perto da normalidade por parte da Enel.”
Segundo Lencastre, as 36 mil solicitações restantes foram apresentadas pelos consumidores a partir de domingo, 13, e não necessariamente estão relacionadas ao apagão.
Tarcísio, prefeitos e Defesa Civil contra Enel
O ministro Augusto Nardes, do TCU, respondeu a pedido feito por Tarcísio, Nunes e prefeitos de São Paulo solicitando que a Enel dê acessos às informações do centro de controle à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsep) em um prazo de quinze dias.
A Defesa Civil também fez coro a Tarcísio, através do coronel Hengue Ricardo Pereira. Em coletiva nesta quinta-feira, 17, após reunião com Tarcísio, Nunes e prefeitos, o coronel exigiu “mais transparência” da Enel em relação ao fornecimento de dados.
“A gente está cobrando maior efetividade da empresa. Quando eles dizem lá de 700 a 1.200 homens, equipes na rua, agora a gente vai enxergar isso. Quando eles falam que vão colocar cinco geradores de grande porte já posicionados em locais pré-determinados, para não impactar saúde e educação, a gente vai cobrar agora, porque a gente vai estar dentro do centro de operações com mais transparência daquilo que tem que ser disponibilizado para a população”, disse.
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