Nunes 45% e Boulos tem 33%, aponta Quaest
Primeira pesquisa divulgada após o apagão que atingiu SP desde a última sexta-feira, 11
Levantamento divulgado pela Quaest nesta quarta-feira, 16, aponta Ricardo Nunes (MDB) com 45% das intenções de voto e Guilherme Boulos (PSOL), com 33%. O prefeito está 12 pontos à frente do parlamentar na corrida pela prefeitura de São Paulo. Esta é a primeira pesquisa divulgada pela Quaest para o segundo turno.
Os votos nulos e abstenções somam 19%, enquanto os indecisos estão em 3%.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de outubro. É a primeira totalmente realizada desde o temporal que atingiu a Grande São Paulo e deixou 2 milhões de pessoas sem energia elétrica.
Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados pelos entrevistadores, Nunes teve 38% das intenções de voto contra 28% de Boulos. Já os indecisos foram 26%.
Para onde vão os votos de Marçal e Tabata?
Os eleitores do influenciador Pablo Marçal (PRTB), que teve mais de 1,7 milhão de votos no primeiro turno, estão sendo disputados pelos candidatos Nunes e Boulos.
A pesquisa indicou que. entre os eleitores que votaram em Pablo Marçal no primeiro turno, 74% indicaram preferência por Nunes, enquanto 13% declararam voto em Boulos.
Entre os eleitores de Tabata Amaral (PSB), 54% votariam no deputado federal do Psol, enquanto 23% preferem o atual prefeito da cidade.
Apagão foi tema do 1º debate
O primeiro debate entre Nunes e Boulos no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo foi marcado por uma intensa troca acusações entre os dois sobre o apagão. De um lado, o prefeito cobrou o parlamentar de não “fazer nada em Brasília“.
“Você fez o quê como deputado? Só fez passar pano na rachadinha do Janones e passar pano na Enel”, disse Nunes.
Apesar de concordar com Nunes sobre a necessidade da saída da Enel de São Paulo, Boulos classificou o prefeito como “incompetente” no trabalho de poda de árvores próximas a fiações elétricas, o que, segundo o parlamentar, minimizaria os danos.
“São dois grandes responsáveis [pela falta de energia]: a Enel, que presta um serviço horroroso e eu, como prefeito de São Paulo, vou trabalhar para tirar ela daqui. E o Ricardo Nunes, porque não fez o básico, a lição de casa: poda de árvore. E olha que a gente teve um apagão há menos de um ano, e nada foi feito. A cidade está refém dessas duas incompetências: da Enel e do prefeito” , afirmou Boulos
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