Novos governos de esquerda na América Latina serão mais fracos, diz Steven Levitsky
Uma nova onda de presidentes de esquerda na América Latina, com a eleição de nomes como Gabriel Boric (Chile, foto), Pedro Castillo (Peru) e Gustavo Petro (Colômbia, foto) não terá o mesmo sucesso da primeira "onda rosa" de presidentes eleitos no final dos anos 2000 e início dos anos 2010...
Uma nova onda de presidentes de esquerda na América Latina, com a eleição de nomes como Gabriel Boric (Chile, foto), Pedro Castillo (Peru) e Gustavo Petro (Colômbia, foto) não terá o mesmo sucesso da primeira “onda rosa” de presidentes eleitos no final dos anos 2000 e início dos anos 2010. A avaliação foi feita por Steven Levistsky, professor da universidade de Harvard, em entrevista ao jornal O Globo.
“Uma grande diferença que vejo é que os governos atuais não terão os mesmos recursos que os que governaram antes. A situação econômica é bem diferente e difícil, em quase todos os países da região, apesar do aumento do preço do petróleo”, disse o pesquisador, autor de “Como as Democracias Morrem”.
“Nenhum dos presidentes atuais terá os recursos que rendeu o boom das commodities”, ele continuou.
Levitsky enxerga, entre os presidentes de esquerda eleitos, apenas uma exceção: Andrés Manuel López Obrador, eleito presidente do México em 2018. AMLO, como é conhecido, ainda ostenta altos índices de popularidade, passado metade de seu governo.
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