Novo presidente da Petrobras já criticou “populismo tarifário”
Adriano Pires (foto), escolhido por Jair Bolsonaro para comandar a Petrobras, costumava fazer críticas do "populismo tarifário" usado para conter a alta nos preços dos combustíveis. A prática foi implementada durante governos petistas e passou a ser defendida por Bolsonaro, diante da alta no preço do barril de petróleo...
Adriano Pires (foto), escolhido por Jair Bolsonaro para comandar a Petrobras, costumava fazer críticas ao “populismo tarifário” usado para conter a alta nos preços dos combustíveis.
A prática foi implementada durante governos petistas e passou a ser defendida por Bolsonaro, diante da alta no preço do barril de petróleo.
Em entrevista a Duda Teixeira na Crusoé, em julho do ano passado, Pires não apenas condenou com veemência a prática que Bolsonaro ensaia adotar agora, como falou sobre os efeitos de equívocos cometidos na administração do setor de energia sobre desempenhos eleitorais.
O novo presidente da estatal afirmou na época que Bolsonaro poderia acabar enveredando para o populismo.
“A grande diferença entre Dilma e Bolsonaro é que ela fez populismo tarifário. Bolsonaro, por enquanto, não está sendo populista. Ele tem tentado equilibrar a oferta e a demanda, com tarifas muito altas. Até quando vai ser assim, eu não sei. É importante ter em mente que, em 2014, Dilma quase quebrou a Eletrobras e a Petrobras para ter luz e gasolina baratas. Foi com isso que ela se reelegeu. Bolsonaro tem eleições pela frente no ano que vem.”
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