Novo golpe do Pix usa apps falsos para enganar vítimas
Golpistas estão usando malware para simular pagamentos via Pix. Descubra como funciona esse golpe e proteja-se agora.

O Brasil tem se destacado como um dos principais alvos de cibercriminosos que utilizam ferramentas maliciosas para simular transações financeiras. Em 2024, os ataques a dispositivos Android cresceram significativamente, impulsionados por trojans, também conhecidos como cavalos de Troia. Esses ataques, que muitas vezes envolvem simulações de pagamentos via Pix, têm se tornado uma preocupação crescente para usuários e especialistas em segurança.
De acordo com o relatório “The Mobile Malware Threat Landscape in 2024“, divulgado pela Kaspersky, uma empresa global de cibersegurança, houve um aumento de 196% nos ataques bancários a dispositivos móveis em todo o mundo. No Brasil, as variantes FakePay e FakeMoney são as mais utilizadas por cibercriminosos, imitando aplicativos legítimos para enganar os usuários.
Como funcionam as ferramentas de simulação de pagamentos?
As variantes FakePay são responsáveis por 97% das tentativas de ataques de malware a smartphones no Brasil. Essas ferramentas se disfarçam de aplicativos legítimos, muitas vezes imitando apps populares, para simular transações de pagamento falsas. Após a instalação no dispositivo Android, o malware pode simular transações via Pix, indicando que o pagamento foi realizado, mas sem efetivar a transação.
Outro exemplo é o FakeMoney, que engana as vítimas através de investimentos fictícios e transações fraudulentas. Esses aplicativos fraudulentos estão se proliferando globalmente, tornando-se uma ameaça significativa para usuários desavisados.
Quais são as medidas de proteção contra cibercriminosos?

Para se proteger contra essas ameaças, é essencial adotar algumas medidas de segurança. Verificar as avaliações e o número de downloads dos aplicativos antes de instalá-los é um passo importante. Além disso, é recomendável baixar aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store da Apple e a Play Store do Google, embora nem sempre isso garanta total segurança.
Monitorar as permissões concedidas aos aplicativos é crucial. Por exemplo, um aplicativo de lanterna não deve solicitar acesso à câmera. Manter o sistema operacional atualizado também é fundamental para corrigir vulnerabilidades que possam ser exploradas por cibercriminosos.
O impacto dos ataques no Brasil
O aumento dos ataques cibernéticos no Brasil reflete uma tendência global, mas com características específicas no país. A popularidade do Pix como método de pagamento tem sido explorada por cibercriminosos, que se aproveitam da confiança dos usuários nesse sistema. Além disso, a alta taxa de adoção de smartphones no Brasil torna o país um alvo atrativo para ataques a dispositivos móveis.
Os dados do relatório da Kaspersky destacam a necessidade de conscientização e educação dos usuários sobre as ameaças cibernéticas. A implementação de práticas de segurança cibernética eficazes pode ajudar a mitigar os riscos e proteger informações pessoais e financeiras.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)