Nova relatora da Lava Jato do Rio é antilavajatista
A desembargadora Simone Schreiber é a nova relatora da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Ela substitui Abel Gomes, que antecipou sua aposentadoria, e será responsável por revisar as decisões de Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Schreiber é membro da Associação Juízes para a Democracia, aquela entidade de caráter político-partidário que acha que o Brasil está sendo "soterrado por uma plutocracia fascista" e que Lula era um "preso político"...
A desembargadora Simone Schreiber é a nova relatora da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Ela substitui Abel Gomes, que antecipou sua aposentadoria, e será responsável por revisar as decisões de Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.
Schreiber é membro da Associação Juízes para a Democracia, aquela entidade de caráter político-partidário que acha que o Brasil está sendo “soterrado por uma plutocracia fascista” e que Lula era um “preso político”.
A desembargadora já votou, em diversas ocasiões, para anular decisões de Marcelo Bretas. Revogou, por exemplo, as prisões de Michel Temer e Eike Batista, alegando que violariam a Constituição. Também é contra conduções coercitivas.
Autora do livro ‘A publicidade opressiva de julgamentos criminais’, ela também ecoa as críticas de Gilmar Mendes à imprensa e ao “poder de investigação” do Ministério Público.
“É engraçado: os juízes que prendem mais sempre partem da premissa de que o juiz mais rigoroso precisa de uma dose extra de coragem. E agora, com essa onda de punitivismo apoiada pela mídia que apareceu com a ‘lava jato’, o juiz que manda soltar também precisa de uma dose extra de coragem. O que vejo, na verdade, é uma coisa muito ruim, que é o MP acossar a imprensa para atacar juiz que concede liberdade, como aconteceu. E isso fica sendo insuflado pela imprensa, o que é difícil.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)