‘Nosso dever mínimo é proteger os whistleblowers’, diz Sergio Moro
A denúncia de Luis Ricardo Miranda sobre irregularidades no contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos para a compra da Covaxin trouxe aos holofotes a figura do "whistleblower". Em sua coluna na Crusoé, Sergio Moro relembrou...
A denúncia de Luis Ricardo Miranda sobre irregularidades no contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos para a compra da Covaxin trouxe aos holofotes a figura do “whistleblower”.
Em sua coluna na Crusoé, Sergio Moro relembrou episódios famosos em que informantes revelaram fraudes e abalaram as estruturas de governos. O ex-ministro ainda defendeu o dever da sociedade de protegê-los.
“O whistleblower não é um delator, pois ele usualmente não está envolvido em qualquer crime. É como um informante do bem. Ainda assim, muitos sofrem a pecha de dedo-duros ou de traidores, como se guardar segredos sobre fraudes ou crimes fosse algo positivo. Não raramente, eles são alvo de retaliações, às vezes até físicas, embora ataques jurídicos e morais sejam mais comuns. […] Nosso dever mínimo é, então, o de protegê-los das retaliações que virão. A virtude precisa ser protegida e, até mesmo, recompensada.”
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