Nossas autoridades querem garantir a liberdade do uso do cartão corporativo
As excelências estão preocupadas com a tramitação de um projeto que já chegou a ser pautado na CCJ da Casa -- inclusive na sessão de hoje --, mas que não avança justamente em razão da pressão contrária...
As excelências estão preocupadas com a tramitação de um projeto que já chegou a ser pautado na CCJ da Casa — inclusive na sessão de hoje –, mas que não avança justamente em razão da pressão contrária.
Trata-se de uma proposta, de autoria de Ronaldo Caiado (DEM) e relatoria de Lasier Martins (PSD), que pretende aumentar a transparência e o rigor no controle dos gastos com os cartões corporativos — são pelo menos 11 mil deles distribuídos entre as autoridades deste país.
A proposta quer, ainda, restringir o número de integrantes do governo federal que têm acesso ao cartão e, principalmente, questionar a necessidade do volume desse crédito: hoje o teto está fixado em 80 mil reais anuais, com a possibilidade, inclusive, de esse dinheiro ser sacado.
O projeto de lei foi protocolado em 2016 (aqui a íntegra do texto original), mas o assunto é antigo. E toda vez que vem à tona, os congressistas, claro, não gostam, geralmente alegando que não podem divulgar detalhes dessas despesas por motivos de segurança.
Lasier já apresentou seu relatório na CCJ pela constitucionalidade da proposta (aqui a íntegra do parecer). Se vingar, a tramitação seguirá na Câmara.
Diante disso, como não lembrar do episódio em, 2008, em que o então ministro do Esporte, o comunista Orlando Silva, comprou uma tapioca de R$ 8,30, em Brasília, usando seu cartão corporativo?
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