NO ESCURINHO DO PALÁCIO
Os encontros clandestinos de Jair Bolsonaro com Frederick Wassef, para tratar de Viracopos, precisam ser investigados pela PGR. Augusto Aras mandou apurar se há indícios suficientes nesse caso para a abertura de um inquérito envolvendo o presidente e seu advogado. Depois da reportagem da Crusoé, a abertura do inquérito tornou-se indispensável e urgente...
Os encontros clandestinos de Jair Bolsonaro com Frederick Wassef, para tratar de Viracopos, precisam ser investigados pela PGR.
Augusto Aras mandou apurar se há indícios suficientes nesse caso para a abertura de um inquérito envolvendo o presidente e seu advogado.
Depois da reportagem da Crusoé, a abertura do inquérito tornou-se indispensável e urgente.
Diz a revista:
“Conforme O Antagonista revelou, Wassef foi contratado em novembro do ano passado por 5 milhões de reais para prestar ‘consultoria jurídica e estratégica’ à concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (…).
Três meses após contratar Wassef, a companhia fechou um acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, para devolver a concessão para nova licitação, mediante pagamento de indenização que será discutida em arbitragem.
O decreto autorizando a relicitação foi assinado por Bolsonaro em julho, dois meses após ele receber o presidente do conselho de administração de Viracopos, João Villar Garcia, o Nico, no Palácio do Planalto. A agenda presidencial mostra que naquele mesmo dia, 14 de maio, Wassef conversou por 15 minutos a sós com o presidente uma hora antes do encontro entre seus dois clientes, Nico e Bolsonaro. Crusoé avançou sobre os bastidores dessa história.
A reunião no Planalto foi um dos dois únicos encontros de Wassef com Bolsonaro que aparecem, hoje, na agenda oficial da Presidência da República. Mas há outros. Segundo uma fonte que participou das tratativas de Viracopos, o advogado promoveu, logo na sequência, um segundo encontro – esse mais reservado — entre o empresário Nico e o presidente. Fora da agenda, à noite, no Palácio da Alvorada.”
O caso é ainda mais grave, porque envolve também outro cliente de Wassef: Flávio Bolsonaro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)