No auge da crise de oxigênio, Saúde enviou a Manaus 260 mil comprimidos do ‘kit Covid’
No início deste ano, no auge do colapso no sistema de saúde de Manaus, em decorrência da falta de oxigênio, o governo de Jair Bolsonaro enviou à capital amazonense 260 mil comprimidos do chamado “kit Covid”, com medicamentos sem comprovação científica no combate à doença. O objetivo do governo era atenuar o número de casos do novo coronavírus na cidade...
No início deste ano, no auge do colapso no sistema de saúde de Manaus, em decorrência da falta de oxigênio, o governo de Jair Bolsonaro enviou à capital amazonense 260 mil comprimidos do chamado “kit Covid”, com medicamentos sem comprovação científica no combate à doença.
O objetivo do governo era atenuar o número de casos do novo coronavírus na cidade.
A informação consta em ofício do Ministério da Saúde enviado à CPI da Covid e ao qual O Antagonista teve acesso. Em despacho de 19 de janeiro, o Departamento de Assistência Farmacêutica decidiu mandar para Manaus 10 mil comprimidos de cloroquina e outros 250 mil de fosfato de oseltamivir, o Tamiflu.
A capital do Amazonas vivenciou um aumento progressivo do número de casos de Covid a partir de dezembro do ano passado. Em janeiro, o sistema colapsou. Entre 14 e 19 de janeiro, pelo menos 30 pessoas morreram por falta de oxigênio nos hospitais de Manaus, segundo a Defensoria Pública amazonense.
A decisão do Ministério da Saúde foi uma resposta à Secretaria de Saúde de Manaus, responsável pela solicitação dos medicamentos. O pedido do órgão estadual foi feito em 6 de janeiro, um dia após o término da tal missão da equipe de Eduardo Pazuello na capital amazonense. A iniciativa foi comandada pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, também conhecida como “Capitã Cloroquina”.
Leia o ofício do Ministério da Saúde:
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