Nível de alerta em bairros próximos a mina da Braskem é reduzido
A Defesa Civil de Alagoas anunciou a redução do nível operacional de alerta na região da mina da Braskem, que apresenta risco de colapso do solo. O nível de afundamento acumulado atingiu a marca de 1,86 metro e a velocidade vertical chegou a 0,27 centímetro por hora, com um movimento de 6,2 cm nas últimas 24 horas...
A Defesa Civil de Alagoas anunciou a redução do nível operacional de alerta na região da mina da Braskem, que apresenta risco de colapso do solo. O nível de afundamento acumulado atingiu a marca de 1,86 metro e a velocidade vertical chegou a 0,27 centímetro por hora, com um movimento de 6,2 cm nas últimas 24 horas.
No dia 29 de novembro, o deslocamento vertical chegou a medir até 5 cm/h. A mina está localizada na região onde ficava o antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no bairro Mutange.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 5, a Defesa Civil orientou a população a evitar transitar na área desocupada até uma nova atualização do órgão. Medidas de controle e monitoramento estão sendo aplicadas para reduzir os riscos.
De acordo com o boletim divulgado pela manhã, houve um leve aumento na velocidade vertical de afundamento do solo acima da mina da Braskem, passando para 0,27 cm/h em comparação com os 0,26 cm/h registrados na noite de ontem.
Na última quarta-feira, 29, a prefeitura de Maceió decretou situação de emergência devido ao risco iminente de colapso da mina da Braskem. Segundo o governo do estado, houve cinco abalos sísmicos na área durante o mês de novembro.
Na sexta-feira, 1º, o governo federal autorizou o reconhecimento do estado de situação de emergência em Maceió, por causa dos danos causados pelo afundamento da mina 18 exploração de sal-gema da Braskem.
A crise em Maceió teve início em 2019, quando foram identificados afundamentos no solo causados pela atividade de exploração da Braskem. Esses afundamentos levaram à evacuação de bairros e danos estruturais em diversas residências.
A situação se agravou desde a virada de novembro para dezembro, quando a Defesa Civil municipal emitiu uma recomendação para evitar a circulação de pessoas e embarcações na região do Mutange, que foi desocupada devido ao afundamento do solo.
Das 35 cavidades exploradas pela Braskem, nove receberam a recomendação da Agência Nacional de Mineração (ANM) de serem preenchidas com areia. Cinco delas já tiveram o preenchimento concluído, em outras três os trabalhos estão em andamento e uma não precisa mais ser preenchida com areia, pois está pressurizada. Além disso, em outras cinco cavidades foi confirmado o processo de autopreenchimento.
As demais 21 cavidades estão sendo tamponadas e/ou monitoradas, sendo que sete delas já tiveram o trabalho concluído. As atividades para o preenchimento da cavidade 18 estavam em andamento, mas foram suspensas preventivamente devido à movimentação atípica no solo, conforme informou a Braskem.
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