“Não vou fingir que não sou amigo do presidente”, diz Jorge Oliveira
Jorge Oliveira, que deixa a Secretaria-Geral da Presidência nesta quinta (31) para assumir uma cadeira no TCU, disse ao Estadão que não esconderá sua amizade com Jair Bolsonaro na Corte de Contas...
Jorge Oliveira, que deixa a Secretaria-Geral da Presidência nesta quinta (31) para assumir uma cadeira no TCU, disse ao Estadão que não esconderá sua amizade com Jair Bolsonaro na Corte de Contas.
Segundo o ministro, a atuação no TCU será “independente” e as decisões da Corte são sempre colegiadas, evitando críticas.
“Não macula em nada ter proximidade com o presidente, porque no TCU não se decide sozinho. Há um colegiado. As contas do presidente nem sequer são aprovadas pelo TCU, são apreciadas. Quem aprova é o Congresso. Eu serei um entre os nove ministros que vão avaliar os atos de gestão desse presidente e de todo os demais que vieram depois dele. Se tiver que adotar qualquer medida, vou adotar.”
E acrescentou:
“Vou manter a amizade com ele. Pretendo frequentar a casa do presidente, seja ele presidente ou não. As críticas são naturais, mas não vou fingir que não sou amigo do presidente. É uma relação até de família. Pelo novo cargo, não vou negar que não existe uma amizade, mas não vou me furtar de exercer meu dever funcional e para isso terei uma assessoria técnica muito qualificada. Não ocorrem decisões monocráticas para beneficiar o presidente, é impossível que isso aconteça.”
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