“Não vamos tentar impedir perícia nos celulares ou quebra do sigilo bancário, pois não há o que esconder”, diz defesa de Witzel
O advogado José Carlos Tórtima, que assumiu a defesa do governador Wilson Witzel e da mulher Helena, disse a O Antagonista que não vai recorrer da decisão de quebra dos sigilos bancário e fiscal do casal. Nem impedir a perícia nos celulares e computadores...
O advogado José Carlos Tórtima, que assumiu a defesa do governador Wilson Witzel e da mulher Helena, disse a O Antagonista que não vai recorrer da decisão de quebra dos sigilos bancário e fiscal do casal. Nem impedir a perícia nos celulares e computadores.
“De maneira nenhuma. Não vamos pedir para impedir que seja feita a perícia no celular, ou a quebra do sigilo bancário e fiscal. Não há nada a esconder. O casal mantém o mesmo patrimônio de quando o governador assumiu.”
Segundo Tórtima, as buscas no gabinete de Witzel e no escritório de advocacia de Helena foram “um completo fracasso”.
“Não recolheram nada de ilegal, pois não há. Não acharam nada de relevante, abriram até o cofre que tinha uns dois ou três mil dólares. Nenhum documento, joia… Levaram só o telefone, que também não vai revelar nada.”
Segundo ele, o contrato entre o escritório de Helena e a empresa DPAD Serviços de Diagnóstico Ltda é de consultoria técnica. A empresa tem como sócio Alessandro Duarte, apontado pelo MPF como operador do empresário Mario Peixoto.
“Ela recebia cerca de R$ 10 mil a R$ 15 mil mensais, por serviços efetivamente prestados. Não tem nada a ver com esses contratos de dezenas de milhões da Covid. O escritório dela presta serviços a várias outras empresas que não tem qualquer relação com o governo e em valores muito maiores. Está tudo registrado e declarado no imposto de renda. O governador e a primeira-dama não têm nada a ver com esses supostos ilícitos, se é que aconteceram.”
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