Não tem Rouanet, vai Ricardo Nunes mesmo
Além de Daniela Mercury, a Prefeitura de São Paulo bancou outros artistas que animaram o Dia do Trabalhador, em palco montado na praça Charles Miller, usado por Lula e aliados para fazer campanha...
Além de Daniela Mercury, a Prefeitura de São Paulo bancou outros artistas que animaram o Dia do Trabalhador, em palco montado na praça Charles Miller, usado por Lula e aliados para fazer campanha.
Segundo dados do Diário Oficial de SP, o rapper Dexter recebeu R$ 28 mil, outros R$ 30 mil foram pagos a Mateo Piraces, da banda Francisco El Hombre, e R$ 12 mil ao DJ KL Jay. Não há registro de pagamento a Leci Brandão.
As centrais sindicais anunciaram os shows (veja banner abaixo), como se estivessem organizando e bancando o evento.
Na verdade, o recurso saiu da rubrica “contratação de serviços de natureza artística”, da Secretaria de Cultura do município, comandada por Aline Torres, ex-tucana, hoje no MDB do prefeito Ricardo Nunes.
Como O Antagonista mostrou ontem, Daniela Mercury embolsou R$ 100 mil. Durante o show, disse que nunca havia recebido recurso público em sua carreira. Em seguida, levantou a bandeira do PT, defendeu voto em Lula e ainda puxou o coro da plateia.
A lei eleitoral proíbe “a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos” e a apresentação, “remunerada ou não”, de artistas para animar comícios e reuniões eleitorais.
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