“Na Venezuela, a oposição também não é democrática”, diz Haddad
Candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad (foto) participou de uma sabatina nesta sexta-feira (19), promovida pelo Estadão. O jornal questionou, em perguntas ligadas à democracia, sobre o apoio da cúpula do partido ao governo de Nicolás Maduro, na Venezuela...
Candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad (foto) participou de uma sabatina nesta sexta-feira (19), promovida pelo Estadão. O jornal questionou, em perguntas ligadas à democracia, sobre o apoio da cúpula do partido ao governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.
O ex-candidato a presidente em 2018 tergiversou: primeiro, alegou que há a autodeterminação dos povos sobre seus governos, e que esta autodeterminação estaria sendo atacada (“Infelizmente temos que reconhecer que americanos se metem em assuntos internos de outros países, contra a democracia”, ele disse). Depois, disse que nenhum dos dois lados está correto na disputa política do país.
“Na Venezuela, a oposição também não é democrática”, disse. “Você tem um conflito real que podemos e devemos ajudar. Acho que o Lula vai ter um papel muito grande [nessa mediação].”
“Se eu gosto do governo Maduro? Não. Mas se me perguntam se eu gosto do comportamento que a oposição está tendo? Não”, continuou o candidato. “Nós temos o dever de ajudar a Venezuela, e a Venezuela pode se reencontrar em uma democracia plena se houver um papel internacional, com a liderança do Brasil, para encontrar o caminho.”
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