Na ONU, Brasil não cita Rússia e pede cessar-fogo imediato na Ucrânia
Durante reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira (5), o embaixador do Brasil na organização, Ronaldo Costa Filho, evitou fazer criticas à Rússia ou citar nominalmente o país ao falar sobre a guerra na Ucrânia...
Durante reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira (5), o embaixador do Brasil na organização, Ronaldo Costa Filho (foto), evitou fazer criticas à Rússia ou citar nominalmente o país ao falar sobre a guerra na Ucrânia.
O embaixador afirmou que os relatos de violência e as imagens de cidades como Bucha, Kharkiv e outras áreas são “extremamente preocupantes” e defendeu uma investigação independente de todas as denúncias, com a participação dos dois lados no conflito — Rússia e Ucrânia — e sem julgamentos prévios. Ele defendeu um cessar-fogo imediato e medidas para proteger civis ucranianos.
“Mais uma vez, renovamos nosso apelo por um amplo, efetivo e imediato cessar de hostilidades na Ucrânia. Apenas depois do silêncio das armas e da retirada das tropas será possível interromper o enorme custo humano provocado por esse conflito”, disse.
Ele também afirmou que o órgão não está cumprindo seu papel para incentivar as negociações em torno do conflito.
“Nós lamentamos que o Conselho de Segurança não tenha sido capaz de falar como uma só voz nesta crise, promovendo o cumprimento da lei humanitária internacional, protegendo civis, pedindo a paz, esses são objetivos que deveriam nos unir, ao invés de nos dividir. Deveríamos lutar para criar as condições para, por um lado, reforçar as negociações políticas e, por outro, chegar a um acordo para evitar ou amenizar a crise humanitária na Ucrânia.”
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