“Na eleição de 2018, o herói nacional não era o Bolsonaro, era o Moro”
O deputado Júnior Bozzella, hoje um dos vice-presidentes do PSL, disse a O Antagonista considerar que Sergio Moro está certo em não decidir ainda se concorrerá em 2022. Amanhã, deverá ser oficializada, em evento em Brasília, a fusão do PSL com o DEM. Moro deve esperar o resultado dessa fusão e também as prévias do PSDB, marcadas para o fim de novembro...
O deputado Júnior Bozzella, hoje um dos vice-presidentes do PSL, disse a O Antagonista considerar que Sergio Moro está certo em não decidir ainda se concorrerá em 2022.
Amanhã, deverá ser oficializada, em evento em Brasília, a fusão do PSL com o DEM. Moro deve esperar o resultado dessa fusão e também as prévias do PSDB, marcadas para o fim de novembro.
Para Bozzella, o novo partido, embora tenha a pretensão de candidatura própria ao Planalto, não pode descartar apoio a uma eventual candidatura presidencial do ex-juiz da Lava Jato.
“O Moro representa o sentimento do qual o Bolsonaro conseguiu ser o catalisador em 2018. Mas, naquela eleição, o herói nacional não era o Bolsonaro, era o Moro. O Bolsonaro era o mico que virou mito. A agenda que elegeu Bolsonaro em 2018 e que foi renunciada pelo presidente ao longo do seu governo está mais viva do que nunca para 2022.”
Bozzella também afirmou que Bolsonaro foi “o remédio que, ao invés de trazer cura, virou veneno”.
E ainda ironizou:
“Bolsonaro é realmente um mito: conseguiu resgatar o petismo e fez as pessoas sentirem saudade do Lula.”
O deputado acrescentou que as lideranças políticas que buscam construir a chamada Terceira Via precisam ter o apoio a Moro como opção.
“Se a maioria entender que o nome que atende aos anseios do povo brasileiro e melhor representará a Terceira Via é o do ex-juiz Sergio Moro, entendo que temos que sentar e conversar. Este é um momento de união, de somarmos forças para construirmos uma candidatura sólida.”
Sobre esse mesmo assunto, a única senadora do PSL, Soraya Thronicke, comentou com O Antagonista:
“A garantia que nos foi dada é a de que não seremos coadjuvantes, e, sim, protagonistas mais uma vez. Os nomes descartados e rechaçados são os da esquerda. Afora isso, estamos fazendo pesquisas para podermos identificar o nome com maior viabilidade.”
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