Elon Musk, dono da plataforma X (ex-Twitter), reagiu publicamente à intimação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

O ministro ordenou nesta quarta-feira, 28, que a rede social identifique um novo representante legal no Brasil em até 24 horas, sob pena de ser retirada do ar no país. A decisão faz parte do Inquérito 4.957, que investiga possíveis crimes de obstrução de justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

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Musk, conhecido por seu posicionamento em defesa da liberdade quase total de expressão, criticou duramente a atuação de Moraes. A briga começou quando o STF aumentou a multa contra a empresa e ameaçou prender funcionários da X por não cumprirem ordens judiciais de bloqueio de contas acusadas de disseminar mensagens antidemocráticas e discurso de ódio.

A tensão entre Musk e Moraes escalou após a X anunciar o fechamento de seu escritório no Brasil, atribuindo a decisão às determinações judiciais do ministro. Mesmo com o escritório fechado, a rede social continuaria operando no país, mas pode ser tirada do ar se não cumprir as novas exigências.

Esse embate reflete a crescente polarização sobre a regulação das redes sociais no Brasil, com Musk se posicionando como um defensor da liberdade digital frente ao que considera uma tentativa de censura por parte do Judiciário brasileiro. Autoridades brasileiras, por outro lado, sustentam que as medidas são necessárias para proteger a democracia e evitar a disseminação de desinformação.

Moraes ameaça tirar plataforma do ar se ordem não for cumprida

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu 24 horas para que Elon Musk indique um novo representante legal da plataforma no Brasil. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira, 28, após o encerramento das operações físicas da empresa no país em resposta a “ameaças” de Moraes.

O STF aumentou a multa contra a rede social, que não bloqueou contas determinadas pela Justiça, e ameaçou prender a responsável pelo X no Brasil. Musk criticou duramente o ministro, alegando que as ações de Moraes são incompatíveis com a democracia.