Mulher é engolida por cratera dentro de casa e lançada em rio
Mulher sobrevive após ser tragada por cratera em Alagoas e encara jornada arriscada. Entenda como ocorreu e suas implicações.
Na tarde da última terça-feira, uma cena impressionante ocorreu em São José da Laje, interior de Alagoas. Maria Aparecida da Silva, 64 anos, vivenciou momentos de puro terror ao ser tragada por uma cratera que abruptamente se abriu em sua cozinha, arrastando-a por uma extensa tubulação subterrânea. Após ser lançada no Rio Coutinho, que corta a região, ela nadou até conseguir ajuda e sobreviveu ao incidente. Este evento preocupante levanta questões sobre a segurança de construções em áreas de risco.
A cidade enfrentava fortes chuvas naquela tarde, o que ocasionou alagamentos em vários bairros e contribuiu para o surgimento da cratera. Segundo relatos, o imóvel estava construído em local não regulamentado, aumentando a vulnerabilidade a desastres como esse.
Como Maria Aparecida sobreviveu ao ser arrastada pela cratera?
Apesar do choque inicial, Maria Aparecida manteve um incrível senso de preservação. “Ela disse que ouviu um ruído forte e então o chão se abriu. A todo tempo ela pedia a Deus para sobreviver, que não queria morrer”, reportou Emerson Alves, coordenador da Defesa Civil de São José da Laje. O desespero da situação foi evidente, pois, após cair no rio, ninguém a ouviu pedir socorro, forçando-a a nadar até a margem para buscar ajuda.
A idosa foi rapidamente assistida por vizinhos e encaminhada ao Hospital de Emergência do Agreste, onde passou por exames que descartaram fraturas ou lesões graves. A notícia de sua alta no dia seguinte foi um alívio para a comunidade e familiares.
O que aconteceu com a casa de Maria Aparecida?
Além do trauma físico e emocional, Maria Aparecida enfrenta agora o desafio de perder sua casa, um imóvel alugado construído há cerca de 50 anos sobre uma fossa. A Defesa Civil, ao avaliar o local, optou por interditar a propriedade, considerando-a em risco iminente de novos incidentes. Eletrodomésticos e pertences pessoais, inclusiva uma geladeira, foram irrecuperáveis.
“É uma família humilde… Tivemos que interditar o imóvel”, comentou Emerson Alves, ressaltando a difícil situação da residente. Segundo as autoridades locais, esforços estão sendo feitos para garantir que a idosa receba um aluguel social, uma assistência para que possa encontrar um novo lar seguro.
Ações futuras para prevenir novos incidentes
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- Revisão e regulamentação de construções em áreas de risco.
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- Aumento de inspeções e monitoramento durante períodos de chuva intensa.
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- Suporte e realocação de famílias em áreas vulneráveis.
Este evento alarmante serve como um lembrete da necessidade de políticas públicas eficientes na prevenção de desastres naturais e na segurança urbana. A história de sobrevivência de Maria Aparecida é um alerta para todos sobre a importância de viver em locais seguros e de construções regulamentadas.
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