Mulher de Randolfe no novo gabinete de Flávio Dino
Antes de ser nomeada para o futuro gabinete de Dino, Priscila Carnaúba já trabalhava como assessora no gabinete de Cármen Lúcia no STF
O futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino já escolheu a equipe que vai auxiliá-lo na Corte. Uma das nomeações mais recentes é a advogada Priscila Carnaúba, esposa do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo Lula no Congresso, informou o portal Metrópoles.
A nomeação de Priscila foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 20, assinada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.
Antes de ingressar no gabinete de Dino, Priscila já trabalhava no Supremo. Desde setembro de 2023, ela atuava como assessora comissionada no gabinete da ministra Cármen Lúcia, conforme informou o portal.
A advogada ocupará a mesma função no gabinete de Flávio Dino, com uma remuneração mensal de aproximadamente 13 mil reais, valor equivalente ao que recebia anteriormente no gabinete da ex-ministra
Casamento de Randolfe ‘povoou’ Brasília antes da hora
Priscila é casada com Randolfe desde julho do ano passado. Na ocasião, a ministra Cármen Lúcia foi uma das convidadas, assim como Lula e o cantor Caetano Veloso.
Além de Lula e Caetano, estiveram presentes na cerimônia os ministros da Defesa, José Múcio, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e representantes da alegada “frente ampla”.
Alguns parlamentares, que estavam de férias na época, adiantaram a volta para Brasília para prestigiar a união do casal. O recesso parlamentar terminava na semana seguinte ao casamento.
Dino não sabia de nada de novo
Em vias de se tornar ministro do STF, Dino disse nesta terça que não sabia de nenhum dos relatórios de inteligência que alertavam para possíveis falhas na segurança da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Dino disse o mesmo sobre a reunião de que a “dama do tráfico” participou no Ministério da Justiça e Segurança Pública enquanto ele era ministro. E também sobre o contrato que previa o apagamento das imagens do circuito interno de monitoramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os registros foram cobrados pela CPI do 8 de janeiro.
Relatórios
De acordo com as investigações sobre a fuga de dois detentos, um relatório de 2021 já apontava que mais de 100 câmeras estavam inoperantes em Mossoró. A Folha de S.Paulo informou ainda que outro relatório, de 2023, alertava sobre a possibilidade de fuga pela luminária da parede, exatamente como ocorreu com os dois fugitivos.
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