Mulher de ex-chefe da Polícia Civil também é alvo de busca e apreensão
Érika Andrade de Almeida é suspeita de lavar dinheiro para Rivaldo Barbosa, preso neste domingo por obstrução de justiça no caso Marielle
Érika Andrade de Almeida Araújo, mulher do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foi alvo de busca e apreensão neste domingo, 24. Ela é suspeita de lavar dinheiro para Rivaldo.
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi preso por obstrução de Justiça. Ele teria garantido imunidade aos irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
Os irmãos Brazão são acusados de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco.
Como mostramos, Rivaldo Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil no Rio de Janeiro em 13 de março de 2018, um dia antes do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Em publicação nas redes sociais, o ex-deputado Marcelo Freixo comentou a prisão do delegado e afirmou que ligou para ele “quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime”.
“Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte junto comigo. Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do crime, impedindo que as investigações avançassem. Isso diz muito sobre o Rio de Janeiro”, escreveu Freixo no X.
A mãe de Marielle Franco, Marinete da Silva, disse neste domingo à Globonews que a prisão do ex-chefe da Polícia Civil do Rio é a mais surpreendente. Ela e o marido ouviram do policial que a apuração era uma “questão de honra”.
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