MPF: “Suspeitas de que Graça Foster teria se omitido dolosamente”
Ao justificar os pedidos de busca e apreensão em endereços relacionados a Graça Foster no âmbito da Operação Pentiti, o Ministério Público Federal fala em suspeitas de que a ex-presidente da Petrobras "teria se omitido dolosamente" em relação às práticas corruptas na estatal...
Ao justificar os pedidos de busca e apreensão em endereços relacionados a Graça Foster no âmbito da Operação Pentiti, o Ministério Público Federal fala em suspeitas de que a ex-presidente da Petrobras “teria se omitido dolosamente” em relação às práticas corruptas na estatal.
“Entendeu a autoridade policial que haveria indícios de que GRAÇA FOSTER teria conhecimento acerca da existência do esquema de corrupção existente na Petrobras e que, na condição de presidente da estatal, GRAÇA teria permitido que o esquema ilícito tivesse prosseguimento. Nesse cenário, entendeu a autoridade policial que haveria indicativos de envolvimento de GRAÇA FOSTER em ‘possível conluio para venda de ativos da Petrobras em troca da obtenção de controle da Sete Brasil’, nos crimes envolvendo o contrato do PAC SMS e possível repasse de informações a GUIDO MANTEGA a respeito do andamento de contratos da Petrobras.”
Os procuradores, no ofício, recordam do e-mail enviado por Marcelo Odebrecht a executivos da empresa em que ele relatava ter conversado com Foster sobre pagamentos que eram feitos pele empreiteira ao PT e ao PMDB no âmbito dos contratos da Petrobras.
No e-mail abaixo, sustenta o MPF, se observa a clara menção a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, pela letra V, e a Maria das Graças Silva Foster pela letra M, com a referência aos partidos como “times”. O próprio Marcelo Odebrecht, ao ser intimado a esclarecer o teor da mensagem, confirmou (veja abaixo).
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