MPF move 48 ações por venda ilegal de 50 mil cabeças de gado em terra indígena MPF move 48 ações por venda ilegal de 50 mil cabeças de gado em terra indígena
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MPF move 48 ações por venda ilegal de 50 mil cabeças de gado em terra indígena

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2 minutos de leitura 23.10.2023 10:44 comentários
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MPF move 48 ações por venda ilegal de 50 mil cabeças de gado em terra indígena

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com 31 processos criminais e 17 processos civis contra pessoas que ocuparam ilegalmente a Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu (PA), na sexta-feira, 20. Os alvos das ações são acusados de usar a área para criar e vender gado de forma ilegal...

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MPF move 48 ações por venda ilegal de 50 mil cabeças de gado em terra indígena
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com 31 processos criminais e 17 processos civis contra pessoas que ocuparam ilegalmente a Terra Indígena (TI) Apyterewa, em São Félix do Xingu (PA), na sexta-feira, 20. Os alvos das ações são acusados de usar a área para criar e vender gado de forma ilegal, prejudicando o meio ambiente e a comunidade indígena Parakanã.

O MPF quer que esses os invasores das terras paguem R$ 76,7 milhões pela venda ilegal do gado e pelos danos causados aos meio ambiente e à comunidade.

Além disso, o MPF fez três pedidos oficiais a órgãos do governo e a um frigorífico para combater a criação ilegal de gado na área. Foram enviados ofícios aos frigoríficos que, em 2009, firmaram com o MPF os Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) conhecidos como TAC da Carne ou TAC da Pecuária. Na ocasião, as empresas se comprometem a não comprarem gado criado em áreas de desmatamento ou envolvidas em outros tipos de ilegalidades socioambientais.

Nas 31 ações penais apresentadas à Justiça Federal, o MPF pede a condenação de 35 réus pelos crimes de invasão de terra pública (artigo 20 da Lei 4.947/1966) e exploração de atividade poluidora sem licença ou autorização de órgãos ambientais competentes (artigo 60 da Lei 9.605/1998). Além disso, outros casos ainda estão sob investigação.

Já as 17 ações civis públicas pedem que os réus sejam condenados a ressarcir os ganhos financeiros obtidos com a comercialização ilegal dos bovinos entre 2012 e 2022. O valor total cobrado pelo MPF é de R$ 56,6 milhões, que serão destinados à recuperação ambiental da área e a medidas de proteção territorial a serem adotadas, após o fim da operação de retirada dos invasores, com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Pelos danos morais causados a toda a sociedade, em decorrência da atividade ilícita, o MPF requer o pagamento de outros R$ 20,1 milhões a serem destinados aos Parakanã.

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