O MP-PR defende que Jorge Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, vá a júri popular. Nas alegações finais, apresentadas na quarta-feira (19), os promotores também reforçaram que o crime foi cometido por motivação política.

Em 9 de julho, Arruda foi morto em troca de tiros com o agente penal bolsonarista durante sua festa de aniversário, que tinha como tema o PT.

Acusado de homicídio duplamente qualificado, Guaranho está preso desde agosto.

No documento, o MP afirmou que “a discussão sobre política já foi reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça como caracterizadora da futilidade do homicídio”.

A procuradoria também disse não haver dúvidas quanto a autoria do crime, dado que ela não foi negada pela defesa de Guaranho e está “fartamente demonstrada pelos vídeos”.