MP de Contas pede arquivamento de processo contra Deltan
O MP de Contas pediu nesta terça-feira (2) o arquivamento da investigação sobre o pagamento de viagens aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Assinado pelo procurador Rodrigo Medeiros de Lima, o parecer acompanhou a recomendação da área técnica do TCU, que não encontrou provas de irregularidades para sustentar o processo...
O MP de Contas pediu nesta terça-feira (2) o arquivamento da investigação sobre o pagamento de viagens aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Assinado pelo procurador Rodrigo Medeiros de Lima, o parecer acompanhou a recomendação da área técnica do TCU, que não encontrou provas de irregularidades para sustentar o processo.
A investigação do TCU mirava o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, responsável pela criação da Lava Jato, e o ex-coordenador Deltan Dallagnol (foto), que solicitou membros de outros estados para reforçar a força-tarefa
“Não há como imputar aos demais responsáveis arrolados nos autos – o então Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Paraná e os membros que atuaram força-tarefa em Curitiba, incluso seu coordenador, Deltan Martinazzo Dallagnol –, responsabilidades próprias da área de administração do MPF [avaliação da economicidade dos gastos com passagens aéreas e diárias], fora do rol da área finalística afeta aos Procuradores e Procuradores Regionais da República que atuaram na força-tarefa ora questionada”, afirma o documento.
O parecer também diz que o único que poderia ser responsabilizado em caso de irregularidades seria Rodrigo Janot.
“De qualquer forma, independentemente da conclusão que se possa chegar sobre a economicidade, entre os responsáveis arrolados nos autos, o único que teria, em princípio, condições de questionar gastos à época, ante suas atribuições legais e regimentais, seria Rodrigo Janot Monteiro de Barros, então PGR”, diz o parecer.
Rodrigo Medeiros de Lima afirma que houve “inequívoca preocupação” com a economia de recursos, por meio da limitação mensal no pagamento de diárias, e que não havia como prever “o agigantamento das investigações”.
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