A Polícia Civil de Alagoas está investigando a morte de um bebê de 14 dias, ocorrida em Ibateguara, no interior do estado. O incidente, registrado na segunda-feira (14), teve como contexto a ausência da mãe, que deixou a criança aos cuidados de conhecidos enquanto participava de uma celebração do Dia das Crianças.

Contexto do Caso

De acordo com informações fornecidas pela polícia, a mãe de João Mateus da Silva relatou que deixou o filho na residência de uma amiga. Durante o evento, o bebê teria ficado sob a responsabilidade da mãe da amiga. Quando a mãe retornou por volta das 22h, notou que João Mateus, já amamentado, parecia estar bem.

Na madrugada seguinte, ao amamentar novamente, a mãe percebeu o comportamento habitual do bebê. No entanto, apenas ao ser acordada pela amiga na manhã seguinte, ela notou que a criança estava com temperatura corporal anormalmente fria. João Mateus foi levado ao hospital, onde os médicos confirmaram o óbito. Especula-se que a morte possa estar relacionada a condições cardíacas.

Contexto de Saúde do Bebê

Segundo declaração oficial da mãe, João Mateus passou por consultas médicas durante a gestação e foi identificado com frequência cardíaca acelerada. Recomendaram-se exames adicionais para investigar possíveis cardiopatias, os quais não foram realizados devido a restrições financeiras e logísticas.

O corpo do recém-nascido foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames para determinar com mais precisão a causa do falecimento. A investigação, conduzida pela Polícia Civil, busca esclarecer todos os pormenores associados à morte do bebê.

Impacto e Continuação das Investigações

Este trágico evento gerou comoção na comunidade local e levantou questionamentos sobre as circunstâncias de cuidado infantil em situações onde os responsáveis se ausentam. A polícia está empenhada em reunir dados e depoimentos que possam lançar luz sobre o que realmente ocorreu durante a noite fatídica.

As conclusões do exame do IML serão cruciais para confirmar se alguma condição médica preexistente foi determinante no desfecho. A Polícia Civil permanece no caso, garantindo uma investigação minuciosa e justa.