Lívia Gabriele da Silva Matos, uma jovem de 19 anos, morreu no hospital de Tatuapé, em São Paulo, após um encontro com o jogador de futebol do sub 20 do Corinthians, Dimas Cândido de Oliveira, no dia 31 de janeiro de 2024. A causa da morte é desconhecida, mas Lívia apresentava um forte sangramento nas partes íntimas que está sendo investigado.

Exames Complementares Aguardados

Em seu atestado de óbito consta um rompimento na região do ‘saco de Douglas’, uma cavidade peritonial localizada entre o útero e o reto. Os exames necroscópicos, toxicológicos e sexológicos, feitos no Instituto Médico Legal (IML), ajudarão a elucidar o que pode ter causado essa ruptura genital.

O advogado da família da jovem, Alfredo Porcer, alega que essa ruptura não é comum durante relações sexuais normais. Ele ainda menciona que outros aspectos como o possível uso de álcool, drogas ou a introdução de algum objeto durante a relação sexual também serão investigados.

Jovem Sofreu Quatro Paradas Cardiorrespiratórias

De acordo com as informações, Lívia teve quatro paradas cardiorrespiratórias antes de ser levada para o hospital, uma delas a caminho. No local do encontro, um apartamento de Dimas, foram encontradas pequenas quantidades de sangue no colchão e no chão, além de uma camisinha e cigarros eletrônicos. O caso está sendo tratado como morte suspeita pela polícia que pediu acesso às imagens de segurança do condomínio.

Relação Sexual Seguida De Mal-Estar

Dimas, o jogador envolvido, afirmou em depoimento à polícia que este foi o primeiro encontro dos dois, que até o momento se comunicavam apenas pelas redes sociais. Segundo ele, após a relação sexual, Lívia desmaiou e, então, ele acionou o atendimento de urgência. O atleta negou o uso de álcool ou drogas, mas mencionou que Lívia havia levado dois cigarros eletrônicos onde era usado um óleo.

O Corinthians, clube pelo qual o jogador atua, informou através de uma nota que está ciente da situação e à disposição das autoridades para colaborar com o que for necessário. O caso segue em investigação pela 5ª Delegacia de Defesa da Mulher.