Moro na Crusoé: fatos teimosos, fake news e liberdade de expressão
Sergio Moro, na Crusoé: "Nos tempos atuais, o problema das mentiras ou das notícias falsas agrava-se com o advento das redes sociais e de aplicativos de mensagens que passaram a ser utilizados como meios de comunicação em massa. Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp têm servido de instrumentos de desinformação em massa..."
Sergio Moro, na Crusoé:
“Nos tempos atuais, o problema das mentiras ou das notícias falsas agrava-se com o advento das redes sociais e de aplicativos de mensagens que passaram a ser utilizados como meios de comunicação em massa. Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp têm servido de instrumentos de desinformação em massa. […]
A disseminação em massa de notícias falsas […] é deletéria para essa esfera de debate público. Desinforma em vez de informar. Cria realidades alternativas e não raramente agride o bom senso, apelando ao sensacionalismo. Mentiras, em muitos casos, são mais apetitosas do que a verdade. Nesse aspecto, leis e decisões judiciais que reprimam a disseminação de notícias falsas não necessariamente violam a liberdade de expressão, já que o objetivo é proteger o debate público da influência viciada.
O diabo mora, porém, nos detalhes. Como acertar a justa medida? Como evitar os danos colaterais de medidas inibidoras da liberdade de expressão nas redes sociais? Como evitar que verdades inconvenientes – inclusive aos governantes de plantão – sejam tratadas como notícias falsas. No terreno das incertezas, a melhor abordagem é a minimalista.”
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