Moraes vota por recebimento integral de denúncia de Jair Bolsonaro
Alexandre de Moraes votou pelo recebimento integral da denúncia contra Jair Bolsonaro e mais sete integrantes do núcleo central

O relator da denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre o golpe de Estado, Alexandre de Moraes, votou pelo recebimento integral da denúncia contra Jair Bolsonaro e mais sete integrantes do núcleo central da peça de Paulo Gonet.
Para Moraes, as provas colhidas pela PF apontam o ex-presidente como líder de uma organização criminosa.
“Os autos nesse momento de cognição de recebimento da denúncia demonstram que há indícios razoáveis de recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República que aponta Jair Messias Bolsonaro como líder da organização criminosa, demonstrando a participação do ex-presidente da República com os elementos de provas colhidos na investigação da PF”, disse o magistrado.
Para o relator do processo, Jair Bolsonaro encabeçou uma trama golpista ao tentar incitar forças armadas e seus apoiadores a endossar um golpe de Estado.
“Em 7 de setembro de 2021, todos se recordam, que o então presidente Jair Bolsonaro, após algumas ‘palavras carinhosas’ com relação à minha pessoa, ele disse que a partir daquele momento não cumpriria mais ordem judicial. E o ministro Luiz Fux, nosso presidente então do STF, se recorda que estavam incitando caminhoneiros a invadir o STF”, acrescentou o Moraes em seguida.
Como mostramos mais cedo, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir nesta terça-feira se tornará réus o ex-presidente e mais sete pessoas por envolvimento em uma trama golpista desencadeada entre no final de 2022 e início de 2023.
Em fevereiro deste ano, a PGR denunciou Jair Bolsonaro pelos crimes de Golpe de Estado; tentativa de abolição violenta ao Estado Democrático de Direito; organização criminosa; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
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Comentários (1)
Clayton De Souza pontes
27.03.2025 11:41Me recordo dos julgamentos do Mensalão e do Petrolão, quando o Lewandowsky atuou como ministro de defesa do PT e do Lula. O Bolsonaro não terá ninguém por ele nessa 1a turma e vai pagar pelo que fez e o que não fez