Moraes prorroga inquérito para investigar Bolsonaro por relacionar vacina à Aids
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 60 dias o inquérito sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro, que divulgou fake news que associavam a vacinação contra Covid ao risco de contrair HIV e desenvolver Aids...
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes (foto) prorrogou por mais 60 dias o inquérito sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro, que divulgou fake news que associavam a vacinação contra Covid ao risco de contrair HIV e desenvolver Aids.
O inquérito foi aberto no final do ano passado e atendeu a um pedido feito pela CPI da Covid após o presidente da República ter afirmado em uma live que “relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto.”
Na terça-feira, a vice-procuradora-geral Lindôra Araújo pediu a prorrogação dos trabalhos por mais 60 dias. A solicitação foi atendida por Moraes.
“[As investigações] São relevantes para subsidiar a análise e deliberação pela Procuradoria-Geral da República, visto que proporcionarão melhor detalhamento sobre o cenário fático e suas circunstâncias, notadamente com as razões e eventuais novos elementos de prova a serem apresentados pelo Presidente da República a respeito dos fatos investigados, nos termos do artigo 85 da Instrução Normativa DF/PF n. 108/20163 . Ante o exposto, o Ministério Público Federal manifesta-se favoravelmente à nova prorrogação do prazo por 60 (sessenta) dias, para o cumprimento das referidas diligências”, disse a vice-PGR.
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