Moraes assume caso das explosões em Brasília
O ministro do STF autorizou ainda na noite de quarta-feira, 13, buscas em endereços ligados a Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor das explosões
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou ainda na noite de quarta-feira, 13, buscas nos endereços de Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, responsável pelas explosões registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Segundo O Globo, as buscas foram realizadas na casa que Francisco Luiz alugou em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, e em um trailer estacionado próximo à Câmara dos Deputados.
Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o caso.
Inquérito pode ser anexado ao do 8 de janeiro
O inquérito sobre as explosões realizadas na quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, pode ser anexado ao dos atos de 8 de janeiro de 2023, caso haja indícios de correlação entre os fatos, conforme admitiu o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
“Vou receber o inquérito. Se houver conexão com algum inquérito em curso, será distribuído por prevenção”, afirmou Barroso ao ser questionado por jornalistas.
A invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, ocorreu cerca de um ano e dez meses antes das explosões provocadas por Francisco Luiz.
Explosões na Praça dos Três Poderes
Duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira, 13. Elas foram atribuídas ao chaveiro Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, candidato a vereador em Rio do Sul (SC), em 2020.
Em depoimento prestado à Polícia Civil do Distrito Federal, Natanael Carmelo, segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, portava uma mochila e avisou que iria detonar um artefato explosivo.
“O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua”, disse o segurança à Polícia Civil.
“O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem”, complementou o funcionário do Supremo. Entre os objetos, um era semelhante a um relógio digital.
Segundo o segurança, Francisco “saiu com os artefatos para a lateral e lançou dois ou três artefatos, que estouraram”.
Francisco então “deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão”.
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as motivações por trás do atentado e considera o caso de extrema gravidade. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que “todas as hipóteses estão em análise”, incluindo a possibilidade de colaboração com redes extremistas.
Leia mais: Ciro Nogueira, sobre explosões em Brasília: “Ato isolado de um desequilibrado”
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Comentários (3)
Fabio B
14.11.2024 12:48O otário corno que se explodiu deu outro presentão ao Xandão.
Paulo Pires
14.11.2024 11:13Lá vamos nós de novo! Como não conseguiram provar nada no caso Marielle, agora levarão mais 20 anos enchendo nossa paciência para provar que foi um maluco o autor do atentado, sem nenhuma ligação com Bolsonaro!!!
Luiz Silva
14.11.2024 10:47quem viu o video sabe que era so um maluco com alguns fogos de artificio que queria fazer de seu suic*dio um ato politico . mas o pessoal de O globo e globonews vão dizer que era o próprio osama bin laden reencarnado e que foi o Bolsonaro e o Trump que arquitetaram esse 11 de setembro tupiniquim .