Morador do Acre transforma barco em casa para escapar de enchentes
Morador do Acre usa barco como casa para proteger família e bens das devastadoras enchentes da Amazônia.
Em meio a devastação causada pelas enchentes que acometeram a região do Acre, Francisco Araújo encontrou uma maneira original de proteger a sua família e bens: convertendo um barco em uma casa temporária.
Francisco foi um dos milhares de moradores que se depararam com as águas avançando rapidamente em suas residências. Com os móveis sendo elevados à medida que as águas subiam, foi necessário encontrar uma alternativa.
Sobrevivência em alto mar
Nesse cenário dramático, uma equipe da Rede Amazônica Acre encontrou Francisco e sua família vivendo dentro do barco, uma forma engenhosa de garantir segurança em meio à calamidade. Embora a situação seja difícil, sobretudo devido à falta de estrutura adequada, a família tem superado os obstáculos e aguarda ansiosamente a baixa das águas.
Um cenário de calamidade
Até agora, a enchente do Rio Acre já desalojou mais de 4 mil pessoas, afetando 48 bairros e 18 comunidades rurais na capital, Rio Branco. Além disso, o nível do rio se aproxima cada vez mais dos 18,40 m, a maior cota já registrada no ano de 2015.
Dada a gravidade da situação, uma comitiva do governo federal visitou a região para prestar assistência aos atingidos. Entre os membros estavam o Ministro de Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Todavia, não é somente o socorro imediato que é necessário para superar essa crise. Segundo os ministros, será necessário investir em novas estratégias para enfrentar os desafios ambientais que agravam tais desastres.
Um apelo ao enfrentamento das causas climáticas
Marina Silva enfatizou que é preciso combater as causas principais desses eventos, entre elas o desmatamento, o assoreamento dos rios e as mudanças climáticas. Para ela, é impeativo desenvolver um plano estruturante que permita uma resposta ponderável em conjunto com os estados e municípios.
Enquanto Francisco e os demais moradores aguardam o socorro, resta a esperança de que ação coordenada entre os governos e a população possa conduzir à superação desses desafios, garantindo uma maior resiliência em face das alterações climáticas.
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