Miranda a O Antagonista: “Só saio de casa com escolta armada”
Faltando 10 minutos para o horário marcado para o início da sessão da CPI da Covid, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse há pouco a O Antagonista que ainda estava em sua casa, em Brasília. "Só saio para o Senado se for de colete e escolta armada", justificou...
Faltando 10 minutos para o horário marcado para o início da sessão da CPI da Covid, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse há pouco a O Antagonista que ainda estava em sua casa, em Brasília.
“Só saio para o Senado se for de colete e escolta armada”, justificou.
Minutos depois, o deputado atualizou a informação e afirmou que estaria a caminho do Congresso em instantes, onde senadores já estão a postos para ouvi-lo.
“Chegaram aqui e estão trazendo o colete à prova de balas.”
No Senado, o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD), confirmou, em coletiva, que enviou policiais legislativos até a residência de Miranda.
A CPI estava marcada para começar às 14h desta sexta-feira (25). A sessão está destinada a ouvir o deputado e seu irmão Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde responsável pela denúncia de possíveis irregularidades envolvendo a compra da vacina Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro.
Ontem, Miranda, que revelou primeiro a este site os alertas feitos a Jair Bolsonaro sobre o episódio, havia afirmado que estava com medo e acrescentou que Onyx Lorenzoni, o ministro que saiu em defesa de Bolsonaro e reagiu com ameaças ao deputado, agiu como um “gângster” nesta semana.
Nessa quinta-feira (24), o comando da CPI da Covid oficializou à Polícia Federal o pedido de proteção ao deputado federal e ao seu irmão. Segundo o deputado, os dois ainda estão sem a proteção da PF.
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